segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Arena da Amazônia: conversa para depois

NFL, Elton John, Paul McCartney, UFC, Glorioso, nova Cadeia Pública, Real Madrid, Barcelona, Flamengo...

Para cada alternativa pensada como forma de viabilizar a Arena da Amazônia, imagino a cara de felicidade da turma da Federação Amazonense de Futebol e dos dirigentes dos clubes locais. Quanto mais a conversa avança nesse sentido, a discussão necessária sobre o esporte local some da pauta.

Culpar a mídia do Sul/Sudeste do Brasil ou apontar uma tentativa de aproveitamento político sobre a possibilidade da Arena da Amazônia se tornar um elefante branco são as novas modas para evitar o debate. Vamos postegar o trabalho de profissionalizar os clubes do Amazonas, investir nas categorias de base, aproveitar a grandeza do Peladão de alguma maneira para revelar talentos, tirar os velhos dirigentes do poder e exigir metas para os times alcançarem as divisões superiores do Brasileirão.

A torcida agora é a expectativa para ver Gerrard, Lampard, Buffon, Balotelli, Cristiano Ronaldo na Arena da Amazônia e ficar com raiva das declarações do técnico inglês ou da turma maldosa da ESPN Brasil. Enquanto isso, nossos dirigentes se preparam para dar um novo bote: pedir verbas do Governo do Amazonas e da Prefeitura de Manaus para viabilizar o campeonato estadual.

Manaus se tornou subsede da Copa do Mundo de 2014 em 2009.
Chegamos em 2014 não querendo discutir uma conversa de 2009.

Ok.
Vou torcer para o Red Hot Chilli Peppers ou o Pearl Jam vir para Manaus.
E você? Quer quem?

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